“Um Estado “à beira de quebrar ” precisa tirar dos que podem pagar e dirigir os subsídios às classes mais baixas” Aldo Abram

Director Ejecutivo en 

Parte de la nota en VALOR DE BRASIL donde levantan la opinión de Aldo Abram.

…Assim, em poucas horas, os 44 milhões de habitantes do país vizinho ficaram sabendo que passarão os próximos quatro meses desembolsando mais para quitar despesas básicas. “Lamentavelmente isso é necessário”, afirma o professor de Economia, Aldo Abram, diretor da Fundação Libertad y Progreso, um centro de pesquisas de politicas públicas de Buenos Aires.

…Para ele, um Estado “à beira de quebrar ” precisa tirar dos que podem pagar e dirigir os subsídios às classes mais baixas. “O problema é que essa parece uma história sem fim. Estamos sempre tentando tirar o excesso de subsídios, mas a meta final parece cada vez mais distante”, destaca…

Para Abram, o quadro de hoje é resultado de uma política monetária mal administrada pelo Banco Central, que provocou uma desvalorização do peso, que já soma mais de 50% apenas neste ano, e que pressiona a taxa da inflação.

O analista lembra que os custos com os insumos necessários ao
transporte e energia são em dólares. “Ao destruir o valor da moeda
fica cada vez mais difícil alcançar as metas necessárias”, afirma.
Abram lamenta que a população terá que passar por esse sacrifício. Mas diz, ao mesmo tempo, que o comportamento de muitos
precisa mudar. “Nós, argentinos, estamos bastante mal acostumados; queremos sempre que nos deem tudo de presente mesmo
quando podemos pagar”…

Tarifas energéticas y subsidios

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